Contrabando

Nenito Sarturi

Compositor: Nenito Sarturi / Valter Florenza / Ivan Moura

Veio a noite poncho negro esburacado
E um caíque dentre a bruma despontou
A barranca é um distante destacado
Cuja mente do chibeiro já alcançou

Vai levando fumo em corda, canha pura
E os dois remos são dos braços extensão
(No silêncio vai rompendo a noite escura
Com um cerne sem temer a escuridão)

Vai levando fumo em corda, canha pura
E os dois remos são dos braços extensão
(No silêncio vai rompendo a noite escura
Com um cerne sem temer a escuridão)

Rema, rema, como alguém que nunca cansa
Rema, rema, num sereno compassado
(Trazes dentro do teu peito, uma esperança
E uma ânsia incontida de chegar)

Rema, rema, como alguém que nunca cansa
Rema, rema, num sereno compassado
(Trazes dentro do teu peito, uma esperança
E uma ânsia incontida de chegar)

Contra a lei, contra a corrente sobre as noites
Ganha o pão enquanto o tempo vai passando
Pois na vida sem remanso, só de açoites
O perigo de sonhar é um contrabando

Teve herança da humilde lida costeira
Traduzida num eterno vem e vai
(E o apego pelo solo da fronteira
Que não deixa nem com as cheias do Uruguai)

Teve herança da humilde lida costeira
Traduzida num eterno vem e vai
(E o apego pelo solo da fronteira
Que não deixa nem com as cheias do Uruguai)

Rema, rema, como alguém que nunca cansa
Rema, rema, num sereno compassado
(Trazes dentro do teu peito, uma esperança
E uma ânsia incontida de chegar)

Rema, rema, como alguém que nunca cansa
Rema, rema, num sereno compassado
(Trazes dentro do teu peito, uma esperança
E uma ânsia incontida de chegar)

Rema, rema, como alguém que nunca cansa
Rema, rema, num sereno compassado
(Trazes dentro do teu peito, uma esperança
E uma ânsia incontida de chegar)

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